Até
quando o mercado brasileiro conseguirá tornar possível o crescimento da
economia nacional sem que a crescente oscilação financeira mundial, o afete por
completo? Ou melhor; A atuação regulatória dos agentes econômicos
macronacionais utilizando a redução da taxa real de juros, como medidas
compensatórias de estimulo a economia, consegue driblar a valorização cambial
da moeda corrente (Dólar)? Essas duas questões, foram bases de entrevistas que
pude assistir com os economistas: Delfim
Netto, Paul Krugman, Paul Singer. Na qual, serviram de base para o
desenvolvimento do raciocínio com método dialético, que será descrito nas
linhas subsequentes.
A
tese, que na qual o título antecipa: “O
protecionismo do mercado Brasileiro com a crescente Volatilidade do capital
internacional”, é desenvolvido com base nos últimos desdobramentos em que a
autoridade monetária nacional (BACEN) por meio do COPOM, vem reforçando através de cortes
da taxa SELIC, buscando um aquecimento entre oferta e aumento adequado na
demanda agregada. O objetivo é alocar a propensão marginal a consumir (PMC), do brasileiro, para supressão
dessa nova oferta reduzida de juros, e, ainda, com a baixa recompensa gerada
pelo investimento da poupança (poupança
= excedente da renda/consumo). O
Brasil troca a capitalização forçada da época do arroxo salarial, (um dos
responsáveis pelo milagre econômico), por uma redistribuição da renda nacional
buscando a liquidez do mercado. Outro produto desta tese de protecionismo de
mercado é a, insuficiência mostrada já há algum tempo, por parte dos
investimentos do mercado futuro; que, na realidade, nos últimos anos, desde a
crise em 2008, vem acompanhando com movimento parecido com as bolsas europeias,
fazendo com que a especulação ganhe força por parte de investimentos
estrangeiros diretos.
Para
a antítese, as duas perguntas do paragrafo introdutório se encarregam de
enunciar: Até quando o mercado brasileiro
conseguirá tornar possível o crescimento da economia nacional sem que a
crescente oscilação financeira mundial, o afete por completo? Ou melhor; A
atuação regulatória dos agentes econômicos macronacionais utilizando a redução
da taxa real de juros, como medidas compensatórias de estimulo a economia,
consegue driblar a valorização cambial da moeda corrente (Dólar)? Como
resultado dessas duas questões, geramos a síntese, ou, uma nova tese. Primeiro,
que a oscilação financeira gerada pela incerteza da formação que compõe a União
Europeia, possui um caráter muito mais político, que busca uma recomposição da
organização; como resultado, afeta esfera econômica. Ou seja, crise clássica;
aquela de superprodução, não faz parte dessa crise que também possui a
desaceleração de alguns mercados, fazendo com que o desemprego gerado pela
falta de demanda efetiva venha à tona. Outro fator é inserção de novas classes
de investidores, que emergiram nos últimos decênios. Esses novos investidores procuram alocar seus
excedentes um pouco menos no consumo e almejam recompensas no mercado
financeiro através do capital a juros.
O
Brasil ainda está um pouco longe de visualizar sua economia deslocar seu
excedente de um consumo fraco e de preferencia para investimentos. Como prova,
mesmo com a pressão externa, existe uma projeção por parte da autoridade
monetária de crescimento industrial, aliada a uma redução da inflação no ano de
2013. Com as reservas cambiais fortalecidas, e uma expectativa do aumento dos
salários reais decorrentes da escassa mão-de-obra especializada que esta ainda
se formando, a preocupação se desloca para o assunto desgastado da economia
política nacional: Oferta de empregos tecnológicos, mas com falta de demanda, que passa a ocupar o desemprego estrutural.
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